gratuita de Cristo.
Em uma tarde Morse atendeu a uma batida na porta e encontrou
Rambhau. “Meu bom amigo!” exclamou Morse. “Entre, Rambhau.”
“Não,” disse o caçador de pérolas, “Eu quero que você venha até
minha casa por um momento. Eu tenho algo que preciso mostrar
a você. Por favor, não diga que não.”
O coração do seu amigo bateu forte. Talvez Deus estivesse
finalmente atendendo a sua oração. “É claro, eu irei,” ele disse.
Um Bom Presente
“Daqui a uma semana eu vou para Deli, você sabe,” disse
Rambhau enquanto se aproximavam de sua casa, dez minutos
mais tarde. O coração do servo de Deus apertou. Morse sentou
na cadeira que seu amigo tinha feito especialmente para ele,
onde muitas vezes ele havia se sentado para explicar ao
mergulhador sobre o caminho de Deus para o céu. Rambhau
deixou a sala para logo retornar com um pequeno, porém
pesado, cofre inglês. “Eu tenho essa caixa há anos,” ele disse.
“Guardo somente uma coisa nela. Agora vou lhe falar sobre isso.
Sr. Morse, uma vez eu tive um filho.”
“Um filho! Por que, Rambhau, você nunca disse uma palavra
sobre ele!”
“Não, senhor, eu não conseguia.” Enquanto falava, os olhos
do mergulhador se encheram de lágrimas. “Agora, eu devo
lhe contar, porque vou partir em breve, e quem sabe se vou
mesmo retornar? Meu filho também era um mergulhador. Ele
era o melhor caçador de pérolas na costa da Índia. Ele tinha o
mergulho mais rápido, o olho mais aguçado, o braço mais forte
e o fôlego maior do que qualquer homem que procurava por
pérolas. Que alegria ele me trouxe! Ele sempre sonhou encontrar
uma pérola melhor do que todas já encontradas. Um dia ele a
encontrou. Mas quando encontrou, ele já estava embaixo da
água por muito tempo. Ele perdeu sua vida logo depois.” O velho
caçador de pérolas inclinou sua cabeça e por um instante todo
seu corpo estremeceu. “Todos estes anos eu guardei a pérola,”