É
tardezinha, quando você ouve a campainha
tocar e vai até a porta, com uma criança
de 4 anos ao lado querendo ver quem
é o visitante. Um olhar pelo olho mágico da
porta da frente envia uma onda de adrenalina
por todo seu corpo, um suor começa a
escorrer pela sua testa e sua pulsação acelera
involuntariamente. Você viu sua foto em todos
os jornais. As tatuagens batem e o rosto é
inconfundível. Os noticiários dizem que ele
está armado, é perigoso e é o assassino mais
procurado. Seria “intolerante” do ponto de
vista do assassino deixar sua porta trancada
enquanto liga rapidamente para o 190?
Nós somos ensinados a tolerar diferentes
pontos de vista, culturas e raças. Consideração
e gentileza são coisas que Deus ensina,
também. No entanto, de alguma forma, em toda
essa sensibilidade há uma noção equivocada de
que o certo e errado não existem. A verdade é
ensinada como se ela dependesse da situação.
Cada pessoa tem seu código de conduta e
vive sinceramente através dela. Ninguém pode
julgar, impedir ou discordar com tal conduta
sem ser considerado “intolerante”. Cada ponto
de vista é igualmente válido e verdadeiro. Isso
não poderia ser mais absurdo.