N
ão faz muito tempo desde que um
homem me abordou e disse: “Você
acha que existe justiça alguma em eu
ser condenado por causa de um homem que
pecou há seis mil anos? Eu não acredito em
uma palavra sequer disso aí”. Deixa eu dizer
uma coisa: ninguém deixará de ser salvo por
conta do pecado de Adão.
Imagine que eu estou para morrer de alguma
doença terrível. Os médicos já desistiram de
mim e dizem que eu vou morrer. Mas eis que
surge um homem que eu conheço há muitos
anos. Nós conversamos. Ele me diz: “Você
está para morrer”. Eu respondo: “Eu sei.
Não preciso de ninguém para me lembrar
disso”. Ele retruca: “Mas existe um remédio”.
Eu nego: “Eu não acredito que exista um
remédio. Eu já consultei com os melhores
médicos, e todos os especialistas dizem que
no meu caso não há mesmo esperança”.
“Pois eu lhe digo que existe um remédio”, ele
insiste. “Vinte anos atrás eu estava doente
assim como você, e os médicos também já
tinham desistido de mim. Foi aí que tomei