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ma tempestade feroz surgiu de repente,
de forma tão violenta que a maioria dos
aldeões era incapaz de se lembrar de alguma
tempestade comparável àquela. Muitas esposas e
mães daquela aldeia de pescadores aguardavam
ansiosamente o retorno de seus filhos e maridos
pescadores, que naquele momento estavam em
algum lugar naquele mar, expostos ao mau tempo.
Os barcos finalmente começaram a aparecer no
horizonte e logo eles chegaram à baía. Pouco
tempo depois, o primeiro barco chegou ao porto.
Apesar da tempestade, uma multidão se reuniu
no cais para acompanhar os barcos atravessando
as grandes ondas da baía até chegarem às águas
calmas da enseada. Todos os olhos dos que estavam
ali presentes procuravam ansiosamente pelo barco
que finalmente traria de volta os seus amados.
O Pânico Toma Conta
Finalmente, o último barco se aproximou do porto.
Era possível ouvir de longe o que diziam os sete
homens corajosos que estavam a bordo, que tinham
acabado de travar um cansativo duelo contra a
tempestade.
O pânico de repente tomou conta da multidão.
Os rostos foram perdendo a cor e gritos de susto
podiam ser ouvidos. Uma mulher se agarrou em
outra, sem acreditar no que testemunhava. Em um
surto de desespero, começaram a gritar “O que